Torcedores pagam R$ 60 por tour guiado no estádio do Chelsea
A temporada 2012/2013 da Liga Inglesa de futebol só começa no dia 18 de agosto, mas diariamente centenas de turistas fazem fila para conhecer o estádio Stamford Bridge, do Chelsea, atual campeão europeu. Por 18 libras (cerca de R$ 60) é possível visitar a arena - construída originalmente em 1882 - e o museu do clube, local onde está exposta a taça da última Liga dos campeões. Em dezembro, o Chelsea participa do Mundial de Clubes da Fifa no Japão, que terá como representante sul-americano o Corinthians, campeão da Libertadores da América.
Entre fãs de futebol de várias partes do mundo, até mesmo uma criança com a camisa do Arsenal aguardava curiosa para conhecer o estádio do rival. Richard, o guia responsável pelo passeio, deu as boas vindas: "segurança, temos um torcedor do Arsenal aqui". Para não deixar a rivalidade entre os dois clubes passar em branco, completou: "pela primeira vez a taça da Champions League está em Londres e vocês poderão vê-la".
Até chegar ao gramado, os turistas visitam a sala de imprensa, onde acontecem as entrevistas após os jogos - treinador e mais dois jogadores, além dos vestiários dos visitantes e do time da casa.
À esquerda do túnel que dá acesso aos gramados, vestiário "branco", dos visitantes. Menor que o do time principal, tem ao centro, duas mesas de massagem, com medida de 1,80 m de comprimento. Para não perder piada, ele citou o atacante do Stoke City Peter Crouch, que defendeu a seleção inglesa durante a última Copa do Mundo. Crouch tem 2,01 m de altura. "Por isso, Peter Crouch fica um tanto quanto desconfortável", disse o guia.
No vestiário do Chelsea, os jogadores têm armários particulares. Cada atleta fica próximo de um jogador de mesmo idioma, reunindo grupos de "espanhóis", "franceses", "ingleses" e "portugueses". Dos brasileiros, só Ramires fica isolado dos lusófonos, porque dividia um canto com Alex (que agora joga pelo PSG). Os goleiros ficam no canto direito.
"Cada armário tem uma gaveta aveludada para que guardem joias e chaves de carros, por exemplo. A cada jogo, atletas recebem camisa de manga longa e curta, e escolhem a que acharem melhor", explica.
Durante a visita ao gramado, mais algumas peculiaridades. Na faixa central do campo, uma cadeira fica reservada para Roman Abramovich, dono do clube, no segundo andar do lance de arquibancadas.
Espalhadas por uma das laterais, faixas de torcedores de diversos locais da Inglaterra e de outros países "marcam" os lugares: Bermudas, Emirados Árabes, EUA, Bélgica, Chipre, Malta, Noruega, Hungria, Eslovênia.
Também há um espaço reservado para as WAGs (sigla em inglês para Wives and Girlfriends, ou Mulheres e Namoradas). "As WAGs têm espaço exclusivo, mas com uma regra: mulheres vêm em um jogo, namoradas vêm em outro", brincou Richard.
No museu, do Chelsea, uma curiosidade: um registro do empate de 1 a 1 da equipe inglesa com o Olaria, em abril de 1954, no Rio de Janeiro.
Para fechar o tour, hora de arrecadar dinheiro na loja do clube, com vendas de camisas e uma infinidade de produtos com a marca do clube.
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